O que é o transtorno de dismorfia corporal?
Os indivíduos que apresentam o transtorno em questão possuem uma profunda preocupação em relação a um detalhe corporal externo que acredita não estar nos padrões adequados de beleza.
Algumas das regiões de descontentamento mais presentes em pessoas com dismorfia são: a pele e presença de acne ou pelos, o peso corporal, o nariz ou até o formato do rosto como um todo.
Com a incessante preocupação em relação a essa área do corpo, o individuo começa a ter comportamentos excessivos que se relacionam diretamente ao defeito, como a comparação da área em relação a outras pessoas e a verificação do local em espelhos de maneira
compulsiva durante do dia.
Fatores de risco
Dois fatores parecem influenciar a presença do transtorno de dismorfia corporal. O primeiro deles é ambiental, e está ligado a situações traumatizantes, como a negligência por parte da família ou pessoas próximas e a presença de abusos infantis.
Além disso, podemos relacionar a presença de pais ou parentes de primeiro grau com diagnóstico de TOC ao desenvolvimento desse transtorno. Esse é um dos fatores genéticos que também são colocados como riscos para desenvolvimento da condição.
Vale citar que os padrões de beleza, valorização de tipos corporais e demais fatores culturais podem exercer influência no desenvolvimento do transtorno, mas não é um grande critério diferencial, ou seja, não podemos explicar a prevalência apenas com base nesse fator.
Maria Cristina Lopes | Psicóloga CRP5/47829
Mestre pela Universidade de Coimbra e criadora do Psicologias Online
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O transtorno de dismorfia corporal é diagnosticado, hoje em dia, em uma quantidade maior de pessoas. Por isso, há a necessidade de estar atento a alguns dos fatores distintivos que caracterizam esse transtorno.
Há uma grande gama da população que ainda não está ciente da existência desse diagnóstico, e que pode estar em contato com profundo sofrimento clínico, aliado à falta de entendimento sobre suas condições.
Aqui, você verifica a definição do transtorno, os critérios para que ocorra diagnóstico positivo, fatores de risco e as consequências do transtorno dismórfico corporal. Confira detalhadamente cada um dos elementos pontuados a seguir.
Consequência
O funcionamento social parece ser especialmente afetado pela presença da dismorfia, por conta de constantes preocupações e insatisfações com a aparência. Esse funcionamento pode sofrer alterações mais significativas em ambientes como o trabalho e o meio acadêmico.
A esquiva de situações sociais é um dos meios de cooperação com o transtorno mais comuns. Um dos sintomas distintivos de pessoas com esse transtorno em estados mais graves é o confinamento e resistência a sair de casa por conta da aparência física, agravando a situação e a presença de comportamentos de repetição.
Quais são os fatores de risco?
Existem diversas hipóteses sobre os fatores que causam o aparecimento de TOC. Alguns pesquisadores, por exemplo, identificam uma deficiência na função da serotonina como precursora de pensamentos obsessivos e realização de rituais de alívio.
A hipótese psicológica já gira em torno de um histórico de condicionamento, que inclusive explica o aparecimento de reações físicas. Nesse caso, o paciente desenvolve o transtorno por associação de estímulos aversivos a contextos específicos. Depois dessa associação, há a generalização excessiva, fator que resulta nos sintomas clássicos do TOC.
O desenvolvimento dos rituais de alívio é seguido por consequências de reforço. Afinal, a pessoa quebra o padrão de pensamentos aflitivos, ou seja, a aversão é temporariamente retirada. Frente a essa contingência, a manutenção dos comportamentos se torna especialmente difícil.
Transtorno de dismorfia corporal