Quais são as causas?
Para que possamos entender as causas do transtorno de pânico, precisamos considerar a influência de dois fatores na constituição psíquica de uma pessoa comum: um fator genético e outro ambiental.
O fator genético pode influenciar no aparecimento de crises, com uma maior propensão ao desenvolvimento de estados de ansiedade. A pessoa pode ser condicionada a uma maior sensibilidade aos estímulos do ambiente, o que gera estados de tensão em relação a algumas situações.
O fator ambiental é bastante amplo. Pode ser que o paciente tenha sofrido um trauma forte, em que ele experimentou sensações extremas de ansiedade. São frequentes as identificações de fatores de risco no período anterior ao aparecimento do transtorno.
O que é o transtorno de pânico?
O primeiro fator que devemos pontuar é a conexão entre o transtorno de pânico e ansiedade. Muitas pessoas pensam que esses são conceitos independentes, mas na realidade o transtorno se dá por uma presença frequente de ansiedade. No DMS-V, as características do transtorno estão especificadas em considerações sobre as síndromes de ansiedade. Ele se define por ocorrências de fortes crises de ansiedade e ataques de pânico, com recorrência frequente, sem que haja uma causa explícita. Vale pontuar, também, que a crise tem uma duração relativamente rápida, atingindo um pico de intensidade em cerca de 7 a 10 minutos.
Durante essas crises, a pessoa sente descargas emocionais muito fortes, acompanhadas por sensações físicas de extremos desconforto. Essa pessoa também sente que pode morrer a qualquer momento, e que não tem mais controle sobre seus atos ou seu corpo. É comum sentir uma desorganização dos sentidos e desorientação generalizada.
Depois que a pessoa teve contato com essas crises, ela começa a desenvolver um medo frequente da recorrência, uma vez que não são entendidas as causas das descargas emocionais intensas. Essa é outra característica de um transtorno do pânico em estados mais avançados, com um alargamento da ansiedade e da tensão.
O transtorno do pânico é um dos mais diagnosticados na atualidade. De fato, podemos confrontar esse crescimento com o aumento de situações que geram ansiedade em nosso cotidiano, e também com a maneira pela qual nossa sociedade se estrutura.
Se você ainda não sabe como se caracteriza um transtorno do pânico, vamos te ajudar. Assim, você pode se atentar a sinais dessa condição, entender mais sobre a dinâmica do pânico e conhecer tratamentos adequados para melhorar a qualidade de vida do paciente. Entenda mais a seguir!
Sintomas do transtorno de pânico
Alguns sintomas podem ser identificados na lista a seguir. Vale pontuar que, aqui, vamos falar do ataque de pânico, traço característico do transtorno, que tem mais sintomas físicos:
● Medo frequente da morte
● Medo de perda do controle sobre o corpo
● Tremores e sudorese
● Sensação de sufocamento
● Tontura e possível desmaio
● Forte dor na região do tórax
● Sensação de formigamento pelo corpo
Como podemos notar, grande parte das sensações experimentadas durante um ataque são físicas, e esse fator pode colocar o paciente sob grandes níveis de estresse. Por isso, recomenda-se o tratamento com profissionais adequados de maneira imediata, para diminuição tanto dos sintomas, quanto dos padrões comportamentais associados.
Maria Cristina Lopes | Psicóloga CRP5/47829
Mestre pela Universidade de Coimbra e criadora do Psicologias Online
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